Ela estava sozinha já fazia um tempo mas Luanda sabia povoar sua solidão e adorava a fauna selvagem.
Não, Luanda não criava cachorrinhos, nem gatinhos, nem passarinhos, muito menos hámsters.
Ela domesticou uma cobra, uma cobra enorme.
Levou alguns meses mas Luanda conseguiu, a cobra fazia tudo direitinho, rastejava, roçava, enroscava-se e penetrava sem picar.
Sem picar? Bem...é... sim, ela “picava” e como picava!
O ritual do acasalamento era sempre o mesmo, afinal sendo um animal, réptil irracional, domesticado, ela, a cobra, não saberia improvisar.
Mas tudo bem, o importante é que a cobra aprendera a lição de casa...
Luanda se deitava na cama languidamente e chamava a cobra com sussurros ardentes: vem querida, quero sentir a dureza da tua carne me penetrar.
Luanda fazia um sinal com as mãos e a cobra aproximava-se de sua dona rastejando.
Luanda a acariciava e roçava seus lábios na cobra, lambia a cabeça do réptil, mordiscava e a cobra parecia ficar mais dura e ereta.
Enroscava-se no corpo de Luanda, que gemia de prazer.
Escorregadia, fazia rodeios e contornava, ancas, ventre, cintura, seios até subir à nuca, descia pela costas e passava por entre as nádegas de Luanda que abria as pernas voluptuosamente e deixava a cobra surgir na frente, entre suas coxas.
E na umidade do sexo de Luanda a cobra roçava e forçava, até penetrar o vazio da carne intumescida da moça.
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