Por Lilith Picachovsky...
Querida Joana,
A vida por aqui não tem sido nada fácil. Costumo acordar antes do sol nascer e as minhas refeições são feitas na mesma vasilha que uso para cagar. Já não lembro do seu rosto, nem da sua bunda, Joana. Desculpe-me, mas a minha pica não aguentou o hiato de porra. Por isso, há dois meses, eu tratei de metê-la no cu do Soldado Arnaldo. Na falta de água, o Tenente Souza costuma pedir aos soldados alguma boca para limpar a sua rola. Entenda, Joana, não posso me esquivar do dever. Portanto, sempre sou o primeiro a me escalar para o referido serviço. Nas noites de sexta, eu tenho trabalhado como sentinela. E eu não resisto, não resisto, cara Joana, à visão daqueles cus virados para a minha pica. Por isso, sempre chamo um ou outro rabo desse para o rebordo da trincheira. Nessa vida há o momento de dar e o momento de receber, já ensinava o sábio Rei Salomão. Assim, no meio dessa guerra toda, eu dou e recebo vara. Somos todos irmãos, Joana. Eu sei que você vai entender.Há três dias, os inimigos atacaram a minha trincheira, com metralhadoras e armas pesadas. Foi um deus nos acuda, Joana. Nenhum de nós esperava por esse ataque. Na ocasião, estávamos todos engatados um no rabo do outro. Perdemos o Soldado Rafael… Que perda, que perda! O coitado morreu chupando o pau do Soldado Antunes. Foi uma correria insana. Não sabíamos se Antunes gritava de medo ou devido ao gozo proporcionado pela boca do colega já morto. Que língua, que situação, que língua, que perda! Depois desse bombardeio, muitos homens choraram na lama. A morte nos visita a todo instante, foi o que disse o Tenente Siqueira. Esse tenente mandou todo mundo trepar enquanto pica (digo, vida) houver. É o que farei, Joana! Faça o mesmo, minha querida. Vá viver. Dê seu cu, saia por aí chupando pau.Venda todas as tupperwares que você comprou para o nosso casamento. Não mais voltarei, Joana. Eu só quero saber de lutar pela nação, Joana. E isso para mim significa morrer comendo cu de soldado e chupando pica de tenente.
Adeus,
Jacinto...
Querida Joana,
A vida por aqui não tem sido nada fácil. Costumo acordar antes do sol nascer e as minhas refeições são feitas na mesma vasilha que uso para cagar. Já não lembro do seu rosto, nem da sua bunda, Joana. Desculpe-me, mas a minha pica não aguentou o hiato de porra. Por isso, há dois meses, eu tratei de metê-la no cu do Soldado Arnaldo. Na falta de água, o Tenente Souza costuma pedir aos soldados alguma boca para limpar a sua rola. Entenda, Joana, não posso me esquivar do dever. Portanto, sempre sou o primeiro a me escalar para o referido serviço. Nas noites de sexta, eu tenho trabalhado como sentinela. E eu não resisto, não resisto, cara Joana, à visão daqueles cus virados para a minha pica. Por isso, sempre chamo um ou outro rabo desse para o rebordo da trincheira. Nessa vida há o momento de dar e o momento de receber, já ensinava o sábio Rei Salomão. Assim, no meio dessa guerra toda, eu dou e recebo vara. Somos todos irmãos, Joana. Eu sei que você vai entender.Há três dias, os inimigos atacaram a minha trincheira, com metralhadoras e armas pesadas. Foi um deus nos acuda, Joana. Nenhum de nós esperava por esse ataque. Na ocasião, estávamos todos engatados um no rabo do outro. Perdemos o Soldado Rafael… Que perda, que perda! O coitado morreu chupando o pau do Soldado Antunes. Foi uma correria insana. Não sabíamos se Antunes gritava de medo ou devido ao gozo proporcionado pela boca do colega já morto. Que língua, que situação, que língua, que perda! Depois desse bombardeio, muitos homens choraram na lama. A morte nos visita a todo instante, foi o que disse o Tenente Siqueira. Esse tenente mandou todo mundo trepar enquanto pica (digo, vida) houver. É o que farei, Joana! Faça o mesmo, minha querida. Vá viver. Dê seu cu, saia por aí chupando pau.Venda todas as tupperwares que você comprou para o nosso casamento. Não mais voltarei, Joana. Eu só quero saber de lutar pela nação, Joana. E isso para mim significa morrer comendo cu de soldado e chupando pica de tenente.
Adeus,
Jacinto...
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