Acordei hoje com a certeza de que o Brasil tinha decretado guerra contra a Argentina e, pior do que isso, eu tinha sido convocado para essa suposta briga para a qual não contribuí. O motivo, minhas amigas e meus amigos, é que, ao abrir os olhos, me deparei com um canhão deitada ao meu lado, na minha cama! Alguém pode estar pensando que estou exagerando. Estou não… É justamente o contrário! Desculpem as mulheres, mas aquele ser “feminino” estaria mais para uma arma radioativa, uma “bomba suja”, do que para canhão. Que mulher! Despertei com a sensação de que estava na antessala do inferno, sendo recebido pelo próprio capeta. Com ânsia de vômito, corri para o banheiro. O olhar de reprimenda com o qual fuzilei a mim mesmo, olhando para o meu reflexo no espelho, foi terrível. Foi como estar diante do “paredón” de Che e Fidel.Em poucos instantes, a memória foi clareando… Lembrei que havia conhecido aquele ser pela internet. E que tínhamos marcado um encontro em um bar com música ao vivo, a beira mar. Cheguei pouquinho depois do horário combinado. O bar era grande, estava cheio. Perguntei ao garçom se ele sabia onde estava uma mulher ocupando sozinha uma mesa, aguardando a chegada de alguém. Não sabia. Sentei e pedi whisky. Passei a focalizar as mesas próximas, à procura de alguma mulher interessante. Enquanto eu praticava esse exercício, meu encontro ligou. Nos localizamos, ela acenou de longe. Mesmo à distância, vi que era loura e mignon. O garçom foi buscá-la. A partir daí começou o meu calvário. Quanto mais essa moça caminhava na minha direção, mais velha ia ficando. Em determinado momento, imaginei que ela seria a irmã mais velha de Matusalém! O pior nem era isso. Era o resultado de tantas plásticas as quais tinha se submetido! Por exemplo: ela não ria apenas com os lábios. Um sorriso mexia com os olhos, as sobrancelhas, o nariz e até as orelhas! Acuado, me vi a beira do desespero. E sem ter nem como escapar, já que, além da garrafa de whisky, tinha mandado o garçom caprichar no tira-gosto que estava sendo preparado.Ela sentou-se diante de mim, para complicar ainda mais a situação. Pelo menos, era bem humorada. Resolvi enxugar aquele whisky goela abaixo mais rapidamente, para ver se conseguia anestesiar aquela situação. Foi quando a mágica começou a se dar. A cada copo que eu sorvia, ela perdia um par de anos, na aparência. Quando a garrafa estava quase vazia, eu já estava de pau duro e decidido a mandar ver naquela velha, que, a meus olhos, nem aparentava mais tão velha assim. Depois de pagar a conta, saímos a pé do restaurante. Beira da praia, madrugada, barulho do mar, penumbra… Que a sociedade protetora dos idosos nem a dos animais me censure, mas avancei logo em cima daquela velha. E a miserável aproveitou. Gemia igual a uma chaleira fervendo. E sorria de contentamento, abanando as orelhas. Estávamos de mãos dadas, mas imediatamente conduzi aquela mão quase centenária para o meu cacete que já estava tinindo e latejando. Levei a vovó para casa. Quando tiramos a roupa, mais uma surpresa: nua, ela era como Dercy Gonçalves depois que aquela atriz da boca suja colocou silicone nos peitos. A velha que eu estava prestes a abater também tinha organizado seus peitos. A barriga também tinha sido mexida e o tabaco era organizado. Caí de boca na zona do agrião. Enquanto eu chupava a velhota, ela tremia toda, gemia e se dissolvia por dentro, tamanha era a quantidade de líquido que expelia da buceta. Pelo visto, fazia algum tempo, umas três décadas, pelo menos, que a anciã não levava madeira. Dei o que ela queria.Vou dizer uma coisa: se essa minha parceira padecia de reumatismo, ficou curada nessa noite. Depois de muito vai-e-vem, com direito a gozo no final, resolvi tomar um banho. Após sair da ducha e me enxugar, voltei para a cama, imaginando que enfim poderia dormir. Qual o que! A velha caiu de boca no meu cacete e recomeçou tudo de novo. Provavelmente ela sabia que dificilmente encontraria outro ser nesse planeta com coragem suficiente para comê-la. Então tratou de aproveitar aquela que deveria ser a última foda de sua longeva vida. Agora que recordo de tudo dessa noite de ontem, o que fazer para encarar aquela miserável que me aguarda no quarto? Pior: como fazer para despachá-la daqui sem que os vizinhos vejam? É por isso que estou escrevendo para este blog. Faço um apelo aos leitores: pelo amor de Deus! O que faço agora? Me deem alguma ideia… antes que eu me mate...
Nenhum comentário:
Postar um comentário