Minha amiga ontem me pediu um conselho. Aliás, ela me fez quase que um desabafo. Está doida para dar a um conhecido nosso, mas tem medo de o indivíduo se apaixonar por ela.
Calculou hipóteses, desenvolveu teorias, mediu possibilidades e constatou dos riscos que corria se porventura oferecesse o tabaco para o tal camarada. Como gosto muito dessa minha amiga, prometi ajudá-la.
Passei a noite matutando em busca de uma solução. O problema maior é que a bicha é boa mesmo e tem razão: o miserável não ia querer largar aquela fonte de prazer tão cedo, depois de experimentar um pouco dela. Questão difícil de resolver. Porém, como existe uma solução para cada caso, acredito que encontrei uma alternativa praticamente infalível.
Hoje à tarde, quando reencontrar essa amiga, vou sugerir a ela o seguinte. Ela saia com o dito cujo – beije, abrace, amasse, sarre, foda e goze – e, depois de ter cumprido todo esse itinerário, fale pra ele como se estivesse fazendo uma confissão bem íntima:
- Querido, foi ótimo! Mas para eu me satisfazer plenamente preciso cagar no seu peito e mijar na sua boca. Só assim eu experimento prazer de verdade. Um homem para ficar comigo tem que aceitar essas condições.
A probabilidade é enorme de esse cara não querer mais saber dela. Porém, para o caso do obsceno topar, é bom essa amiga levar na bolsa um vidrinho de laxante.
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