Um homem sofreu um acidente fatal e
morreu.
Chegando ao ceu, o porteiro lhe dá uma BMW e lhe
diz:
- Você nunca traiu sua esposa na sua vida, portanto esse
carro é pra você andar no céu.
O próximo ganhou um corsinha porque tinha traído só um
pouquinho.
O outro ganhou um fusquinha porque tinha traído
muito.
Em certo dia, o cara do fusquinha vê o da BMW parado no
acostamento, puxando os cabelos, dando ponta pés no carro.
Então o do fusca foi consolá-lo:
- Você com um carrão desses, estressado desta maneira e
eu aqui com um fusca, feliz da vida. O que aconteceu?
Imediatamente o da BMW lhe responde:
- Minha mulher acabou de passar por aqui... aquela puta
tá andando de bicicleta!!!
SEJAM BEM VINDOS
TODO SÁBADO NA AABB DE CATOLÉ DO ROCHA-PB INÍCIO 22:00 Hs. MULHERES NÃO PAGAM ATÉ ÀS 23:00 Hs . ORKUT
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
O prisioneiro
Um casal recém casado chega ao hotel e a inocente mocinha
diz ao marido:
- Amor, eu não sei nada destas coisas, então você terá que me ensinar.
Compreensivo o marido responde:
- Minha vida, a partir deste momento, sua xota será a prisão e e o meu pau o prisioneiro. Vamos então colocar o prisioneiro na prisão.
Depois do primeiro "round", o tipo atira-se de barriga para cima na cama, mas a moça, entusiasmada, diz ao marido:
- Amor, o prisioneiro está fora da prisão.
- Então, vamos metê-lo na prisão outra vez.
E seguem com a segunda...
Mas a mocinha é bastante gulosa e diz-lhe:
- Amooooooooor, o prisioneiro está fora outra vez!
Levanta-se o tipo como pode, com as pernas bambas, e vai para a terceira.
Ao terminar atira-se na cama, exausto, enquanto a mulher avisa:
- Querido, o prisioneiro voltou a sair!
E o cara, desesperado:
- Não me chateie, porra! O prisioneiro não foi condenado a prisão perpétua.
- Amor, eu não sei nada destas coisas, então você terá que me ensinar.
Compreensivo o marido responde:
- Minha vida, a partir deste momento, sua xota será a prisão e e o meu pau o prisioneiro. Vamos então colocar o prisioneiro na prisão.
Depois do primeiro "round", o tipo atira-se de barriga para cima na cama, mas a moça, entusiasmada, diz ao marido:
- Amor, o prisioneiro está fora da prisão.
- Então, vamos metê-lo na prisão outra vez.
E seguem com a segunda...
Mas a mocinha é bastante gulosa e diz-lhe:
- Amooooooooor, o prisioneiro está fora outra vez!
Levanta-se o tipo como pode, com as pernas bambas, e vai para a terceira.
Ao terminar atira-se na cama, exausto, enquanto a mulher avisa:
- Querido, o prisioneiro voltou a sair!
E o cara, desesperado:
- Não me chateie, porra! O prisioneiro não foi condenado a prisão perpétua.
Suicidio
Jacó completa 9 anos e seu pai lhe
pergunta: - Meu filho, você sabe como nascem os bebês?
O menino assustado, responde:
- Não quero saber! Por favor, prometa que não vai me contar, pai!
O pai, confuso, não se conforma, e pergunta:
- Mas por que você não quer saber, Jacó?
- E o menino, soluçando, responde:
- Aos 6 anos me contaram que não existe coelho da Páscoa; aos 7 descobri que não existem fadas-madrinhas, nem sereias, nem o Saci Pererê, aos 8 entendi que o Papai Noel é você!
Se agora eu descobrir aos 9 que os adultos não trepam, eu vou me suicidar...
O menino assustado, responde:
- Não quero saber! Por favor, prometa que não vai me contar, pai!
O pai, confuso, não se conforma, e pergunta:
- Mas por que você não quer saber, Jacó?
- E o menino, soluçando, responde:
- Aos 6 anos me contaram que não existe coelho da Páscoa; aos 7 descobri que não existem fadas-madrinhas, nem sereias, nem o Saci Pererê, aos 8 entendi que o Papai Noel é você!
Se agora eu descobrir aos 9 que os adultos não trepam, eu vou me suicidar...
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Frase
Quando eu acordo muito cedo,tipo umas 11 horas da
manhã, fico tão feliz e orgulhoso que até me dou uma recompensa: durmo mais duas
horas.
domingo, 18 de setembro de 2011
Policiais têm direito a entrada franca em shows, cinema, estádio etc?
Autor: Danillo Ferreira
Uma prática comum em todos os estados brasileiros é a concessão de gratuidade ou meia entrada para policiais civis, militares, federais e bombeiros por casas de show, cinemas, estádios de futebol e outros eventos. A pergunta que muitos proprietários de espaços de eventos e policiais se fazem é se esta concessão se trata de um direito do policial, algo que não pode ser proibido pelo dono do estabelecimento, ou se é um ato de boa vontade, em que cabe a negação da entrada franca.
Como as casas de show, cinemas e estádios são estabelecimentos comerciais como quaisquer outros, nenhum policial ou cidadão tem o direito de ter acesso gratuito a esses lugares. Isso só pode ocorrer se houver a concordância e condescendência do proprietário, que pode também negar e proibir que policiais entrem sem pagar em seu estabelecimento.
Em Roraima, uma lei estadual dava “livre acesso a eventos artísticos, culturais e esportivos, mesmo que não estejam em serviço” aos policiais, porém, a Procuradoria Geral do Estado questionou a constitucionalidade da norma, e o Tribunal de Justiça anulou a concessão. Antes da decisão, produtores de eventos questionavam a liberalidade, reclamando de prejuízos pela quantidade de gratuidades concedidas.
Nada impede, porém, que o estado, a secretaria se segurança, a instituição ou unidade policial e até mesmo associações e sindicatos firmem parceria com os organizadores de eventos, estabelecendo critérios para o ingresso gratuito de policiais em suas produções, como fez a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo em relação aos museus e exposições (incluindo os familiares de policiais).
A polêmica da “carteirada” gera desentendimentos e desconfortos em muitos lugares, em todo o país, a ponto de situações constrangedoras como a prisão de uma funcionária de um cinema ter ocorrido em Maceió, aparentemente em virtude de negar o acesso a policiais numa sessão:
A gerente de uma rede de cinemas em Maceió foi parar na delegacia por não ter autorizado a entrada de quatro policiais em uma das sessões.(O curioso é que após declarar que a intenção dos policiais era a “investigação sigilosa”, o sindicato dos policiais civis se reuniu com a direção do cinema para tratar de cotas para a gratuidade dos policiais no estabelecimento).
A polícia afirma que eles estavam lá para trabalhar, mas os funcionários do cinema dizem que os policiais queriam assistir a um dos filmes em exibição.
As imagens do circuito interno do shopping mostram a gerente do cinema descendo a escada acompanhada por policiais armados. Eles saem por uma loja e, do lado de fora, esperam a chegada do carro da polícia para levar a funcionária até a delegacia.
Leia mais no G1…
Apesar da entrada franca para o policial parecer algo tão natural, como de fato é em algumas localidades do país, principalmente em cidades pequenas, e onde policiais fazem parte da segurança dos eventos quando estão no “bico”, esta possibilidade não pode ser considerada regra, nem cabe ao policial exigir isso. Imaginemos que policiais exijam entrar gratuitamente, por exemplo, em shows de pop star’s internacionais, onde o custo do ingresso supera R$1.000 reais, ou que 200 policiais tentem entrar numa peça de teatro com 400 lugares.
É preciso ser razoável. Ao policial que queira desfrutar do benefício, a sugestão é que pergunte polidamente a um funcionário do estabelecimento se a concessão existe. Ao produtor do evento que queira agradar, é prudente que limite o número de gratuidades/desconto para que não haja prejuízos (se houver). Fazer distinções entre categorias policiais pode soar deselegante, apesar de não ser ilegal.
Pessoalmente, enquanto policial, julgo que frequentar locais proporcionais a nossa capacidade financeira e reivindicar melhorias salariais sempre será mais digno que apelar à piedade alheia ilegitimamente – incidindo até em abuso de autoridade e infração disciplinar. É assim com outras categorias, por que entre nós deve ser diferente?
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Afrouxando a camisinha
Dona Maria
descobre que está sendo traída e vai à casa do melhor amigo do marido, Pedrão,
um negão de 2m10, literalmente um armário de portas abertas.
- Pedão, meu marido anda me traino e vô pagá na mesma moeda.
- Muié, facisso não. É tudo intriga do povo.
- Não, infelizmente é verdade. E preu podê pagá na mesma moeda, Pedão, o esculido foi ocê.
- Que é isso cumade: num posso fazê uma desgraceira dessa.
- Pode sim. Tu conhece camisinha?
- Conheço... né aquele trem que se bota pra mode fazê ozadia?
- É isso mesmo, então tu vai se preparano aí, que eu vô dá um banho na bichinha pra módi a gente começá a saliença.
Quando Maria volta do banho tem uma tremenda surpresa.
Encontra o Pedrão com a camisinha enfiada na cabeça, já quase cobrindo as orelhas, e ela estrila:
- Pedão! Sê é doido? Issé pra botá na pimba, hômi de Deus!
- Eu sei, muié: só tô afroxano...
- Pedão, meu marido anda me traino e vô pagá na mesma moeda.
- Muié, facisso não. É tudo intriga do povo.
- Não, infelizmente é verdade. E preu podê pagá na mesma moeda, Pedão, o esculido foi ocê.
- Que é isso cumade: num posso fazê uma desgraceira dessa.
- Pode sim. Tu conhece camisinha?
- Conheço... né aquele trem que se bota pra mode fazê ozadia?
- É isso mesmo, então tu vai se preparano aí, que eu vô dá um banho na bichinha pra módi a gente começá a saliença.
Quando Maria volta do banho tem uma tremenda surpresa.
Encontra o Pedrão com a camisinha enfiada na cabeça, já quase cobrindo as orelhas, e ela estrila:
- Pedão! Sê é doido? Issé pra botá na pimba, hômi de Deus!
- Eu sei, muié: só tô afroxano...
Análise isenta sobre o Senado brasileiro
Paulinho Mixaria, artista gaúcho, faz uma análise hilária
sobre a situação do Senado Brasileiro.
Especialmente o 'sacrifício' do presidente da Casa, senador José Sarney, que está como um peixe.
Mixaria disse que foi proibido de entrar no Senado pelo segurança, sob a alegação de que "palhaço aqui só os que foram eleitos".
Aperte o play e se mije de rir:
Especialmente o 'sacrifício' do presidente da Casa, senador José Sarney, que está como um peixe.
Mixaria disse que foi proibido de entrar no Senado pelo segurança, sob a alegação de que "palhaço aqui só os que foram eleitos".
Aperte o play e se mije de rir:
Conto erótico árabe
Todo dia, durante anos, quando Salim chegava em casa, sua
doméstica Jacira servia o jantar e ia tomar banho.
Até que um dia, Salim estava jantando e ficou ouvindo o barulho da água, pensando na Jacira tomando banho. Estava sozinho em casa, mulher e filhos viajando.
Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho...
Até que se levantou da mesa e foi até o banheiro.
Bateu na porta e perguntou:
- Jacira, você está tomando banho?
- Estou sim seu Salim.
- Jacira, abre a porta pra Salim.
- Mas seu Salim, estou nua!
- Jacira, abre a porta pra Salim - repetiu, quase gritando
Ela acaba abrindo a porta.
Salim entra no banheiro, vê a Jacira nua e pergunta:
- Jacira, quer foder com Salim?
- Mas seu Salim..., eu não sei se...!!!
- Jacira, quer foder com Salim?
- Sim, quero sim seu Salim, pode vir que sou toda sua...
Então Salim põe a mão no registro e diz:
- Não vai foder Salim não!!! Chega de gastar água.
Até que um dia, Salim estava jantando e ficou ouvindo o barulho da água, pensando na Jacira tomando banho. Estava sozinho em casa, mulher e filhos viajando.
Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho...
Até que se levantou da mesa e foi até o banheiro.
Bateu na porta e perguntou:
- Jacira, você está tomando banho?
- Estou sim seu Salim.
- Jacira, abre a porta pra Salim.
- Mas seu Salim, estou nua!
- Jacira, abre a porta pra Salim - repetiu, quase gritando
Ela acaba abrindo a porta.
Salim entra no banheiro, vê a Jacira nua e pergunta:
- Jacira, quer foder com Salim?
- Mas seu Salim..., eu não sei se...!!!
- Jacira, quer foder com Salim?
- Sim, quero sim seu Salim, pode vir que sou toda sua...
Então Salim põe a mão no registro e diz:
- Não vai foder Salim não!!! Chega de gastar água.
Puta politizada
Atenção: este é um microconto de ficção.
Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência...
Lula entra no Café Photo, senta-se no balcão do bar ao lado de uma linda garota de programa e diz:
- Sou o ex-presidente de todos os brasileiros, o preferido de 89% dos eleitores e aclamado para resolver todos os seus problemas. Quanto você quer para passar uma noite comigo?
- Se o senhor conseguir fazer o seu pênis crescer como fez com os juros, mantê-lo duro como estão todos os brasileiros, levantar minha saia como fez com os impostos, baixar minha calcinha como fez com os salários, mudar de posição como mudou na sua carreira política e me foder com tanto jeitinho como fodeu com o povo brasileiro... é de graça!!!
Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência...
Lula entra no Café Photo, senta-se no balcão do bar ao lado de uma linda garota de programa e diz:
- Sou o ex-presidente de todos os brasileiros, o preferido de 89% dos eleitores e aclamado para resolver todos os seus problemas. Quanto você quer para passar uma noite comigo?
- Se o senhor conseguir fazer o seu pênis crescer como fez com os juros, mantê-lo duro como estão todos os brasileiros, levantar minha saia como fez com os impostos, baixar minha calcinha como fez com os salários, mudar de posição como mudou na sua carreira política e me foder com tanto jeitinho como fodeu com o povo brasileiro... é de graça!!!
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
A velha e a puta
Por Sylvia Araujo...
Esticou o braço delgado para o ônibus e, ao mesmo tempo, em um improvável malabarismo, tentou encontrar as moedas perdidas no fundo da bolsa enorme de couro cru. Além do peso no ombro esquerdo, todos os dias ela carrega na outra mão uma pasta cinzenta cor de chumbo que, pela sensação desconfortável de ardência na lombar, deve pesar, no mínimo, uns três quilos e meio. Clara é recém formada no curso de Letras da Universidade Católica e, além do trabalho em três escolas municipais, revisa e traduz textos em inglês. Sua vida, nos últimos tempos, tem sido levar papéis para todos os lados, o tempo todo. Mas existe um porquê: seu apartamento próprio de dois quartos na zona sul, de frente pro mar, estará quitado em dois anos, de acordo com os seus cálculos, graças ao seu esforço e à mesada gorda que o pai ausente deposita na sua conta poupança todo dia cinco.
Sentada no banco do meio, do lado do motorista, todos os dias repete o mesmo ritual. Apoia a pasta pesada no colo, abre a nécessaire bege, tira dela o pequeno espelho rosa em formato de coração e se olha nos olhos com complacência. Ajeita os fios loiros e finos na trança comprida meticulosamente repartida, passa pó compacto no rosto branco com um pincel largo de cerdas curtas e espalha um batom quase imperceptível nos lábios rosados. Um suspiro. Dois. Guarda tudo na bolsa, puxa a meia calça na altura das coxas, ajeita a saia nos joelhos e a gola da blusa impecavelmente passada, esfrega a ponta dos dedos nas laterais dos sapatos lustrosos e abre um livro, que só é fechado na esquina de casa.
Nesse dia, no ponto seguinte, na altura da Voluntários, subiu as escadas do ônibus, com considerável dificuldade, uma senhora obesa de cabelos curtos ensebados, trajando um jardim de maxiflores multicoloridas, do pescoço atarracado até o meio das canelas cabeludas. Depois de se arrastar lentamente pelo corredor estreito, desabou ao seu lado, ofegante. Lambendo os fios do bigode escuro lotado de gotículas de suor amarelado, perguntou, numa fala entrecortada e ríspida, se Clara poderia fazer o obséquio de ocupar menos espaço, para que ela pudesse caber também no banco. Solícita, Clara fechou o livro com o indicador marcando a página e, timidamente, se desculpou, tratando de espremer seu corpo franzino de miss entre a velha e a meia janela rachada imunda.
Sem agradecer, a mulher observou por alguns instantes a capa do livro em suas mãos de dedos finos e esmalte transparente e, com um olhar que fez a espinha da garota gelar e seu corpo tremer inteiro em um arrepio incontido, perguntou:
- Bukowski?
- É... - respondeu Clara, quase com medo.
- Gosta?
- Sim.
- Puta. - grunhiu a velha, entredentes.
- Como?
- Puta. Vagabunda, perdida, biscate, rameira.
- Desculpa? A senhora está me ofendendo? - perguntou, sem conseguir acreditar no que ouvia.
- Se lê Bukowski, e gosta, é puta. - cuspiu enraivecida a gorda, já se levantando para sentar duas cadeiras atrás.
Com as ofensas inesperadas rodopiando dentro da cabeça, Clara segurou o espelho de novo e se olhou demoradamente. Deixou que cada uma daquelas palavras preenchesse todo o espaço da boca e as repetiu para si mesma, uma a uma, observando, cautelosa, cada movimento labial no reflexo do coração rosado: Puta. Vagabunda. Perdida. Biscate. Rameira. E sorriu. Arrancou o elástico que prendia a ponta dos cabelos sedosos e soltou a trança perfeita com os dedos compridos. Limpou a boca insossa com as costas das mãos e tirou da nécessaire o batom vermelho, aquele que tinha comprado na revista da Avon mas nunca teve coragem de usar. Abriu os dois primeiros botões da camisa e encurtou a saia, dobrando o cós até que ela chegasse ao meio das coxas bem torneadas. Levantou do banco exalando um cheiro rascante de fêmea e, consciente do poder que carregava nos quadris, ao avistar a velha senhora piscou um dos olhos, a língua úmida desfilando abusada entre os lábios carmim, enquanto puxava a corda presa no teto. Em cima do salto, desceu e seguiu. Inteira puta. E magnanimamente feliz..
Esticou o braço delgado para o ônibus e, ao mesmo tempo, em um improvável malabarismo, tentou encontrar as moedas perdidas no fundo da bolsa enorme de couro cru. Além do peso no ombro esquerdo, todos os dias ela carrega na outra mão uma pasta cinzenta cor de chumbo que, pela sensação desconfortável de ardência na lombar, deve pesar, no mínimo, uns três quilos e meio. Clara é recém formada no curso de Letras da Universidade Católica e, além do trabalho em três escolas municipais, revisa e traduz textos em inglês. Sua vida, nos últimos tempos, tem sido levar papéis para todos os lados, o tempo todo. Mas existe um porquê: seu apartamento próprio de dois quartos na zona sul, de frente pro mar, estará quitado em dois anos, de acordo com os seus cálculos, graças ao seu esforço e à mesada gorda que o pai ausente deposita na sua conta poupança todo dia cinco.
Sentada no banco do meio, do lado do motorista, todos os dias repete o mesmo ritual. Apoia a pasta pesada no colo, abre a nécessaire bege, tira dela o pequeno espelho rosa em formato de coração e se olha nos olhos com complacência. Ajeita os fios loiros e finos na trança comprida meticulosamente repartida, passa pó compacto no rosto branco com um pincel largo de cerdas curtas e espalha um batom quase imperceptível nos lábios rosados. Um suspiro. Dois. Guarda tudo na bolsa, puxa a meia calça na altura das coxas, ajeita a saia nos joelhos e a gola da blusa impecavelmente passada, esfrega a ponta dos dedos nas laterais dos sapatos lustrosos e abre um livro, que só é fechado na esquina de casa.
Nesse dia, no ponto seguinte, na altura da Voluntários, subiu as escadas do ônibus, com considerável dificuldade, uma senhora obesa de cabelos curtos ensebados, trajando um jardim de maxiflores multicoloridas, do pescoço atarracado até o meio das canelas cabeludas. Depois de se arrastar lentamente pelo corredor estreito, desabou ao seu lado, ofegante. Lambendo os fios do bigode escuro lotado de gotículas de suor amarelado, perguntou, numa fala entrecortada e ríspida, se Clara poderia fazer o obséquio de ocupar menos espaço, para que ela pudesse caber também no banco. Solícita, Clara fechou o livro com o indicador marcando a página e, timidamente, se desculpou, tratando de espremer seu corpo franzino de miss entre a velha e a meia janela rachada imunda.
Sem agradecer, a mulher observou por alguns instantes a capa do livro em suas mãos de dedos finos e esmalte transparente e, com um olhar que fez a espinha da garota gelar e seu corpo tremer inteiro em um arrepio incontido, perguntou:
- Bukowski?
- É... - respondeu Clara, quase com medo.
- Gosta?
- Sim.
- Puta. - grunhiu a velha, entredentes.
- Como?
- Puta. Vagabunda, perdida, biscate, rameira.
- Desculpa? A senhora está me ofendendo? - perguntou, sem conseguir acreditar no que ouvia.
- Se lê Bukowski, e gosta, é puta. - cuspiu enraivecida a gorda, já se levantando para sentar duas cadeiras atrás.
Com as ofensas inesperadas rodopiando dentro da cabeça, Clara segurou o espelho de novo e se olhou demoradamente. Deixou que cada uma daquelas palavras preenchesse todo o espaço da boca e as repetiu para si mesma, uma a uma, observando, cautelosa, cada movimento labial no reflexo do coração rosado: Puta. Vagabunda. Perdida. Biscate. Rameira. E sorriu. Arrancou o elástico que prendia a ponta dos cabelos sedosos e soltou a trança perfeita com os dedos compridos. Limpou a boca insossa com as costas das mãos e tirou da nécessaire o batom vermelho, aquele que tinha comprado na revista da Avon mas nunca teve coragem de usar. Abriu os dois primeiros botões da camisa e encurtou a saia, dobrando o cós até que ela chegasse ao meio das coxas bem torneadas. Levantou do banco exalando um cheiro rascante de fêmea e, consciente do poder que carregava nos quadris, ao avistar a velha senhora piscou um dos olhos, a língua úmida desfilando abusada entre os lábios carmim, enquanto puxava a corda presa no teto. Em cima do salto, desceu e seguiu. Inteira puta. E magnanimamente feliz..
Correio sentimental
Professor Lantequera me ajude:
Ele é casado, eu sou solteira e estamos tendo um caso há mais de dois anos. Outro dia, resolvi fazer um teste e usei o velho truque de pedir que decidisse entre a esposa, que ele diz não amar mais, e eu. Ele usou em troca outro velho truque, tipo “me dê uns dias para pensar”. Acontece que já passaram seis meses, e ele sumiu. Por favor, me dê uma luz. S.M., Caicó...
Resposta do Professor Lantequera:
Posso estar enganado, S.M, mas acho que o truque dele foi melhor que o seu..
Ele é casado, eu sou solteira e estamos tendo um caso há mais de dois anos. Outro dia, resolvi fazer um teste e usei o velho truque de pedir que decidisse entre a esposa, que ele diz não amar mais, e eu. Ele usou em troca outro velho truque, tipo “me dê uns dias para pensar”. Acontece que já passaram seis meses, e ele sumiu. Por favor, me dê uma luz. S.M., Caicó...
Resposta do Professor Lantequera:
Posso estar enganado, S.M, mas acho que o truque dele foi melhor que o seu..
Os dois
O delegado de uma cidade interiorana era também o único veterinário do lugar.
Uma noite, o telefone tocou e sua mulher atendeu.
- Preciso falar com o seu marido!
- É assunto policial ou veterinário?
- Os dois! Não conseguimos fazer nosso cão abrir a boca e soltar o ladrão..
Uma noite, o telefone tocou e sua mulher atendeu.
- Preciso falar com o seu marido!
- É assunto policial ou veterinário?
- Os dois! Não conseguimos fazer nosso cão abrir a boca e soltar o ladrão..
Como explicar?
Se:
2 elevado a 1 é igual a 2 (2)
2 elevado a 2 é igual a 4 (2x2)
2 elevado a 3 é igual a 8 (2x2x2)
2 elevado a 4 é igual a 16 (2x2x2x2)
2 elevado a 5 é igual a 32 (2x2x2x2x2) e assim sucessivamente...
Por que então o 2 elevado a 0 é igual a 1 (e não a 0 ou a nada ou a nenhum dois ou, simplesmente, uma potência inexistente)?
Tudo bem, se fizermos o caminho contrário, dá pra entender: 32 é o dobro de 16, que é o dobro de 8, que é o dobro de 4, que é o dobro de 2, que é o dobro de 1 (que é o 2 elevado a 0).
Faz todo sentido.
Mas se o número do expoente é o número de vezes em que se deve multiplicar a base por ela mesma, quando o expoente é 0, a base não deveria ser inexistente? Não deveria ter 2 nenhum ali!! Por outro lado, o 2 está ali. Isso é fato.
Como explicar isso a um aluno? Ou antes, como entender isso?
Algumas coisas a gente tem mesmo é que aceitar e pronto né?
Aceitar que 2 elevado a 0 é igual a 1 e ponto final.
Aceitar isso, até que é fácil.
O duro é não entender na vida porque algumas coisas são como são.
E porque algumas coisas que deveriam simplesmente inexistir, teimam em existir.
E sem as explicações convincentes.
O jeito é aceitar do mesmo jeito que temos que aceitar o 2 elevado a zero.
E desistir de entender.
2 elevado a 1 é igual a 2 (2)
2 elevado a 2 é igual a 4 (2x2)
2 elevado a 3 é igual a 8 (2x2x2)
2 elevado a 4 é igual a 16 (2x2x2x2)
2 elevado a 5 é igual a 32 (2x2x2x2x2) e assim sucessivamente...
Por que então o 2 elevado a 0 é igual a 1 (e não a 0 ou a nada ou a nenhum dois ou, simplesmente, uma potência inexistente)?
Tudo bem, se fizermos o caminho contrário, dá pra entender: 32 é o dobro de 16, que é o dobro de 8, que é o dobro de 4, que é o dobro de 2, que é o dobro de 1 (que é o 2 elevado a 0).
Faz todo sentido.
Mas se o número do expoente é o número de vezes em que se deve multiplicar a base por ela mesma, quando o expoente é 0, a base não deveria ser inexistente? Não deveria ter 2 nenhum ali!! Por outro lado, o 2 está ali. Isso é fato.
Como explicar isso a um aluno? Ou antes, como entender isso?
Algumas coisas a gente tem mesmo é que aceitar e pronto né?
Aceitar que 2 elevado a 0 é igual a 1 e ponto final.
Aceitar isso, até que é fácil.
O duro é não entender na vida porque algumas coisas são como são.
E porque algumas coisas que deveriam simplesmente inexistir, teimam em existir.
E sem as explicações convincentes.
O jeito é aceitar do mesmo jeito que temos que aceitar o 2 elevado a zero.
E desistir de entender.
Mudança
Uma mulher casa com um homem esperando que um dia ele mude, mas ele não muda.
Um homem casa com uma mulher esperando que ela não mude nunca, mas ela muda.
Complicadas estas expectativas, né?
Um homem casa com uma mulher esperando que ela não mude nunca, mas ela muda.
Complicadas estas expectativas, né?
Frase
O problema no Brasil é que quem elege os canalhas não faz a menor idéia do que representa o dia de hoje, por culpa desses mesmos canalhas que não investem em educação.
A vida é assim
Matemática das relações
Homem esperto + Mulher esperta = Romance.
Homem esperto + Mulher burra = Caso.
Homem burro + Mulher esperta = Casamento.
Homem burro + Mulher burra = Gravidez
Coisa & Coiso
Quero você bem perto
da minha coisa
ereto, todo afeto e febre
eu afoita e lebre
de provar seu coiso.
Perdeu
Jovem que vendeu virgindade pode perder mais da metade para impostos.
Responda depressa: qual o melhor comentário sobre a notícia acima?
a) Péssimo negócio. Recebeu para perder a virgindade da frente e vai pagar para perder a virgindade de trás.
b) Isso que é se foder duas vezes.
c) Tá cada vez mais difícil abrir o próprio negócio
Responda depressa: qual o melhor comentário sobre a notícia acima?
a) Péssimo negócio. Recebeu para perder a virgindade da frente e vai pagar para perder a virgindade de trás.
b) Isso que é se foder duas vezes.
c) Tá cada vez mais difícil abrir o próprio negócio
Itamar supera Jesus
Itamar chega todo orgulhoso ao ceu, aliás, merecidamente.
São Pedro puxou conversa:
- Por que essa cara de felicidade?
E Itamar respondeu:
- Pedrão, superei o Mestre. Quando Ele morreu, tinha só dois ladrões ao lado...
E Pedro, surpreso:
- E onde está a superação, Itamar?
E o ex-presidente comenta
- Olha só a foto (abaixo) do meu velório!
São Pedro puxou conversa:
- Por que essa cara de felicidade?
E Itamar respondeu:
- Pedrão, superei o Mestre. Quando Ele morreu, tinha só dois ladrões ao lado...
E Pedro, surpreso:
- E onde está a superação, Itamar?
E o ex-presidente comenta
- Olha só a foto (abaixo) do meu velório!
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Amizade feminina e masculina
Amizade feminina
Certa noite, uma mulher não voltou para casa. No dia seguinte, ela disse ao marido que tinha dormido na casa de uma amiga. Desconfiado, o homem telefonou para as 10 melhores amigas da mulher, e... nenhuma sabia de nada! Ô raça desunida!
Amizade masculina
Situação exatamente igual aconteceu com um homem. No dia seguinte, ele disse à esposa que tinha dormido na casa de um amigo. Desconfiada, ela telefonou para os 10 melhores amigos do marido. Oito confirmaram que ele tinha passado a noite na casa deles e dois disseram que ele ainda estava lá! Ô raça fela da puta!
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
O cara vai morrer de qualquer jeito
De hoje a 11 dias, completam 10 anos.
Nova Iorque, 11 de setembro de 2001, às 7 da manhã.
O sujeito despede-se da esposa e vai para o seu escritório no 85º andar de uma das torres do World Trade Center.
No caminho resolve mudar os planos e segue direto para a casa de sua amante...
Chegando lá, desliga o seu celular, despe-se, e vai com ela para a cama.
Às 11h, já satisfeito e bem disposto, resolve ir para o escritório.
Veste-se, liga o seu celular... Priiiii Priiiii Priiii... que toca na mesma hora.
Era sua mulher, gritando em pânico e aos prantos:
- Graças a Deus!!! Querido... Onde você está ???
- Estou aqui no escritório querida, tomando um cafezinho. Aconteceu alguma coisa?
Nova Iorque, 11 de setembro de 2001, às 7 da manhã.
O sujeito despede-se da esposa e vai para o seu escritório no 85º andar de uma das torres do World Trade Center.
No caminho resolve mudar os planos e segue direto para a casa de sua amante...
Chegando lá, desliga o seu celular, despe-se, e vai com ela para a cama.
Às 11h, já satisfeito e bem disposto, resolve ir para o escritório.
Veste-se, liga o seu celular... Priiiii Priiiii Priiii... que toca na mesma hora.
Era sua mulher, gritando em pânico e aos prantos:
- Graças a Deus!!! Querido... Onde você está ???
- Estou aqui no escritório querida, tomando um cafezinho. Aconteceu alguma coisa?
Frase
O mal-educado justifica o fato de jogar o lixo no chão para garantir o emprego do gari. Mas morrer para garantir o emprego do coveiro ele não quer.
Duvida desfeita
Um cara sarado, bonitão e charmoso vai ao psicólogo:
- Doutor, acho que eu sou homossexual, mas não tenho certeza disso. Ajude-me, não posso mais viver deste jeito!
- Você é um cantor famoso?
- Não.
- Você é um ator famoso?
- Não.
- Você é algum político conhecido ou milionário que frequenta as colunas sociais?
- Também não, doutor.
- Então você não é homossexual, você não passa de um viadinho comum
- Doutor, acho que eu sou homossexual, mas não tenho certeza disso. Ajude-me, não posso mais viver deste jeito!
- Você é um cantor famoso?
- Não.
- Você é um ator famoso?
- Não.
- Você é algum político conhecido ou milionário que frequenta as colunas sociais?
- Também não, doutor.
- Então você não é homossexual, você não passa de um viadinho comum
Matuto recenseado
O representante do censo pergunta ao matuto, do sítio Furna da Onça, em Caicó:
- Quantos filhos o senhor tem?
- As muié é seis, os minino é quato.
- Então sua prole é grande.
- Grande até que não, mas tá sempre dura...
- Quantos filhos o senhor tem?
- As muié é seis, os minino é quato.
- Então sua prole é grande.
- Grande até que não, mas tá sempre dura...
Os três ovos
Um português e um brasileiro andam pela rua, quando, de repente, acham uma lâmpada mágica.
O português esfrega a lâmpada e de dentro dela sai um gênio, e com cara preocupada, o gênio diz:
- Tenho uma reunião com todos os gênios do planeta, e estou atrasado. Vou dar três ovos para cada um e, quando quiserem, podem fazer os pedidos: e só quebrar o ovo e pedir, que é atendido na hora.
O brasileiro vai pra casa, quebra um ovo e diz:
- Dinheiro!
E aparece dinheiro no sofá, na mesa, na pia, em todo canto da casa.
Ele quebra o segundo e pede mulheres, e surgem mulheres maravilhosas para todos os gostos na cama, no sofá, na mesa, em todo canto da casa.
Por último, ele pede carro, e aparece uma Ferrari, uma Porche e um Lamborghini na garagem.
Depois de um tempo e de aproveitar bastante, o brasileiro lembra do português e vai visitá-lo.
Vê que ele está triste da vida.
- O que aconteceu, Manuel?
- Você não vai acreditar, pois não! Cheguei em casa, abri a porta com os ovos na mão e tropecei, caiu um, e eu gritei: "Caralho!". Apareceram caralhos em todos os cantos da casa. Então, tive que pedir que sumissem todos os caralhos, e todos os caralhos sumiram.
- E o seu último pedido?
- Pedi para que voltasse o meu!
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